Que o Brasil é um grande exportador de carne bovina você já sabe. Mas quais são os detalhes produtivos envolvidos nessa questão? Um deles é o tratamento de efluentes em frigoríficos, uma vez que a produção gera grande carga orgânica.
Por isso, existe uma grande preocupação com os aspectos ambientais, afinal, o risco de contaminação é muito grande. Ossos, vísceras, esterco, sangue… tudo isso exige um cuidado a mais, além daqueles já comuns em qualquer tipo de indústria.
Sendo assim, a legislação é muito bem estabelecida em prol do meio ambiente. É preciso ficar atento não só com este aspecto, mas também com como colocar em prática o tratamento. Veja a seguir!
Entenda o que é o tratamento de efluentes em frigoríficos
Como visto, os frigoríficos geram elevada carga orgânica no seu processo produtivo. Desde o esterco aos fragmentos de carnes e ossos, tudo isso pode contaminar fluxos de água. Por isso, torna-se prioridade minimizar os impactos ambientais provocados pelos efluentes.
Além da presença dos componentes descritos, vale lembrar que as carnes podem passar por um processo de putrefação. Isso gera uma preocupação ainda maior, seja com o odor, seja com a microbiota envolvida.
Bactérias como Salmonella e Shigella podem provocar danos sérios para a saúde humana. Então, além da limpeza dos efluentes, o tratamento também visa um ponto importante: o reuso da água, uma vez que há grande volume hídrico envolvido na produção.
Saiba o diz a legislação
Quando o assunto é meio ambiente, existe uma série de resoluções a fim de preservar os recursos naturais. E não é para menos, certo? Por isso, é importante conhecer as principais para se manter em conformidade com o que é preconizado.
A resolução
CONAMA nº 430, do ano de 2011, estabeleceu as condições e padrões para o lançamento de efluentes. É importante conhecer bem essa legislação a fim de não contaminar os corpos de água receptores.
Complementando essa resolução,
a de nº 503, de 2021, preconiza alguns critérios para fazer o reuso. Esses procedimentos são muito importantes pois, além de se manter dentro das normas, viabiliza uma grande economia nessa indústria que tanto requer o uso de água.
Veja como colocar o tratamento em prática
Vamos, então, às etapas do tratamento de efluentes! A primeira delas é a preliminar, que visa retirar o que é sólido da água. Isso inclui a remoção de peles, ossos, penas, dentre outros. Já na próxima etapa, visa promover a decantação e a flotação.
Feito o processo físico-químico, passamos para o biológico, que conta com importantes agentes. Os microrganismos anaeróbios, por exemplo, digerem os compostos orgânicos transformando-os de complexos para simples.
Existem, ainda, os lodos ativados, compostos por bactérias, protozoários e algas. Por último, é feito um processo avançado, que vai depender da finalidade do tratamento. Seja para reuso, seja para descarte, existem produtos para melhorar a qualidade da água.
Concluímos, enfim, que o tratamento de efluentes em frigoríficos é essencial para preservar os recursos ambientais e, ainda, minimizar os custos de produção. A SuperBAC oferece uma série de soluções neste sentido. Por meio de biotecnologia avançada, você consegue otimizar todo o tratamento, seja reduzindo odores, aumentado a efetividade ou mesmo se mantendo dentro das leis, conforme preconiza o CONAMA.
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