Saiba como funciona um tratamento de água oleosa e o que usar!
Publicado em 20 de setembro de 2022 | Atualizado em 15 de janeiro de 2024Se tem algo que a gente aprende na época da escola é que água e óleo não se misturam. Porém, em algumas situações eles se misturam e é complicado separar os dois, como fazer o tratamento de água oleosa. Um ponto importante a se considerar é que existem vários tipos de óleo, como o de cozinha, o que é usado nas máquinas, nos carros. Além disso, até mesmo nosso corpo produz óleo. Então, como lidar com cada um deles durante o tratamento? Os óleos são de origem orgânica, entretanto têm diferentes compostos químicos e estruturas. Por isso, o óleo do motor do carro não é o mesmo do produzido por uma planta, mas leva o mesmo nome. Quer saber mais sobre esse produto e como fazer o tratamento dele na água oleosa? Acompanhe este post que vamos mostrar como isso funciona!
O que é água oleosa?
A água oleosa é aquela que tem uma quantidade variável de óleos, graxas ou lubrificantes. Dentro desse composto, o óleo pode estar livre, que é realmente quando ele não se mistura com a água. Assim, por causa da sua densidade, ele acaba flutuando no líquido. Agora, o óleo pode estar emulsionado, ou seja, se encontra bem misturado e estabilizado na água. Isso quer dizer que já não é possível distinguir o que é água ou óleo, fase conhecida como emulsão. Para resumir, em condições normais, o óleo não se mistura com a água. Por outro lado, para que aconteça a emulsão é preciso alguns fatores, como uma dispersão mecânica do óleo na água ou então algum agente químico que faça a emulsão. De qualquer forma, para fazer o tratamento da água oleosa é importante se atentar que não basta tirar o óleo livre. Nesse sentido, é indispensável também a remoção do óleo que está emulsionado.Por que fazer o tratamento da água oleosa?
Seja nas industrias ou até mesmo nas residências, se não for tratado antes, o óleo acaba indo para a rede de esgoto. Assim como outros contaminantes, os óleos são prejudiciais ao meio ambiente quando descartados pelas águas residuais sem o tratamento adequado. Você já deve ter ouvido falar que um litro de óleo pode contaminar mais de 25 mil litros de água. Esses compostos causam também problemas com a vida aquática e vegetal, como a morte de peixes e afetando o crescimento das plantas. Isso acontece porque o óleo causa um descontrole de oxigênio na água. Além disso, os óleos causam problemas de saúde nas pessoas, desde conjuntivite até mesmo uma forte diarreia. O composto também gera prejuízo, já que causa o entupimento da caixa de gordura ou então nas tubulações da rede de esgoto. Nesse sentido, é super importante ter uma consciência ecológica e não descartar o óleo usado para fazer comida na pia. Várias cidades fazem campanhas para a reciclagem do produto. Assim, você coloca o óleo em uma garrafa pet e leva até um posto de coleta para serem descartados corretamente. Dessa maneira, o óleo não polui a água e também o solo.Como fazer o tratamento da água oleosa?
Agora que sabemos da importância de se fazer o tratamento de água oleosa, vamos mostrar como pode ser feito. Vale lembrar o que falamos alguns parágrafos atrás, de que existe o óleo livre e também o emulsionado. Essas duas características diferenciam o tratamento. Quando o óleo está flutuando na água, o tratamento ocorre de forma natural e até rápida. Como ele não está misturado, pode ser usado um decantador, centrífuga ou até mesmo um flotador. O objetivo é dar condições para que as menores gotículas de óleo em suspensão na água oleosa sejam separadas por diferença de densidade e formem uma fase contínua e independente. O flotador, por exemplo, é um aparelho que separa óleos no processo de tratamento do efluente. Nesse sentido, a divisão da água e o óleo livre é algo praticamente físico e não tem maiores dificuldades.Mas e o óleo emulsionado?
Entretanto, é quando o óleo é emulsionado que o obstáculo é maior. Isso porque ele está misturado na água. Por causa disso, a separação por meio físico, como acontece no óleo livre, já não surte tanto efeito. Assim, o primeiro passo para separar o óleo emulsionado da água é desestabilizar a emulsão. Isso é feito em um tratamento químico da água oleosa, contendo eletrólitos que fazem com que o óleo se una novamente. Depois, com a junção das gotículas de óleo que estavam emulsionadas na água, a separação física é possível. Para resumir, o tratamento de água oleosa emulsionado é um processo químico/físico. Essa etapa com os eletrólitos tem o nome de eletrocoagulação. Em suma, você viu que o tratamento de água oleosa compreende na decantação para a remoção do óleo livre. Depois é feito o tratamento físico/químico para a quebra de emulsão, coagulação e floculação das gotas de óleo. Por fim, tem a separação do óleo floculado da água tratada.Como fazer isso de forma mais sustentável?
O grande desafio é evitar o maior consumo de produtos químicos na etapa de desestabilizar a emulsão. Isso porque gera um maior custo no tratamento e ainda torna o processo menos sustentável. Nesse sentido, a Superbac tem soluções biotecnológicas para a degradação de compostos derivados de petróleo em áreas contaminadas. O produto pode ser usado em:- tanques de óleo;
- estações de tratamento de óleo;
- caixas separadoras de água e óleo;
- tanques de tratamento de água.