Embora seja fundamental para a saúde e a qualidade de vida da população, o saneamento básico não é realidade para todos os brasileiros. Pensando nisso, uma das alternativas para o tratamento de esgoto são os diferentes tipos de fossas. Pensando em números, apenas 46% do esgoto produzido no Brasil é tratado. Isso significa que mais da metade não apresenta uma forma de tratamento. O problema disso gira em torno do impacto ambiental e da saúde dos brasileiros.
Além da contaminação do solo e dos cursos d’água, o contato com esgoto não tratado pode ser crucial para o desenvolvimento de doenças.
Então, veja abaixo alguns tipos de fossas e quais são as mais indicadas!
1. Fossa seca
O primeiro tipo de fossa está associado aos locais que não recebem água encanada. Na fossa seca, o banheiro é construído em cima de um buraco cavado diretamente no chão. Assim, as fezes vão direto para o solo. Uma das maneiras de evitar o mau cheiro é usando cal ou pó de café para recobrir. Perceba que, de modo geral, essa prática apresenta um grande risco de contaminação, seja do solo, seja de lençóis freáticos. Logo, não é recomendada.
2. Fossa absorvente
Ela costuma ser instalada em terrenos mais permeáveis. Aqui, os tijolos ficam um pouco mais separados, com uma tampa de concreto e brita no entorno. Tudo isso vai facilitar a passagem de água. Contudo, assim como a fossa anterior, existe um risco de contaminação. Na verdade, vai além disso, já que pode predispor a desmoronamentos. Portanto, também figura como uma fossa rudimentar.
3. Fossa séptica
Saindo um pouco das fossas rudimentares, vamos para aquela considerada a mais segura: a
fossa séptica! Esse tipo, por sua vez, não contamina o solo nem a água. Além disso, existe a possibilidade de reúso em plantações. Como isso é possível?
Bem, o esgoto não tratado permanece por algumas horas na fossa, recoberta por uma tampa. Por meio de soluções químicas e biológicas, como bactérias, o esgoto será tratado, com remoção da parte sólida e tratamento da líquida. Por isso, é possível fazer o reúso da água, sobretudo em plantações.
4. Fossa negra
Por fim, vamos falar sobre a famosa fossa negra. Ao contrário da anterior, não é nem um pouco recomendada. Na verdade, o uso desse tipo de fossa tem sido cada vez menos observado. Isso porque oferece risco para o solo e, ainda, para os usuários. A fossa negra consiste em um buraco sem nenhum tipo de revestimento. Já
o esgoto não costuma ser tratado de maneira alguma, apenas enterrado e abandonado.
Concluímos, enfim, que existem diferentes tipos de fossas, algumas mais seguras, outras com maior risco de contaminação. Seja qual for o tipo escolhido, é importante buscar informações sobre como a limpeza é realizada, bem como se há alguma maneira de potencializar o processo. No mais, considere sempre o custo-benefício de cada uma delas, avaliando não só a praticidade, mas também o retorno que aquele tipo oferece.
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