Plantas com retrofit: entenda o que o novo Marco Regulatório traz de oportunidade
Publicado em 18 de janeiro de 2021 | Atualizado em 9 de junho de 2022Quando falamos em saneamento básico no Brasil, estamos diante de uma realidade desfavorável. Esgotos a céu aberto e lixões confirmam o quanto as mudanças são necessárias. É necessária a conscientização geral, de empresas, indústrias e da população para modificar esse triste cenário.
Apesar de que muitos já estão conscientes disso, o trabalho para transformar nossa realidade é longo e nem sempre é possível fazer tudo com rapidez. O novo Marco Regulatório já representa uma grande mudança, mas o caminho ainda é longo.
As plantas com retrofit representam um avanço nesse contexto. Saiba mais sobre este assunto a seguir!
Como está a situação atual de tratamento de esgoto no Brasil?
Conforme dados atualizados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), quase 100 milhões de brasileiros não contam com coleta de esgoto em suas casas. Isso representa 47% de toda a população do país, ou seja, quase a metade.
Em relação ao percentual restante, muitas cidades ainda apresentam sistemas ultrapassados ou mal dimensionados, que não conseguem dar conta da quantidade de efluentes produzidos pela população que sempre aumenta. Eles também não dão o devido tratamento de efluentes, com a remoção satisfatória dos poluentes. Esses sistemas mais antigos lançam a água fora dos padrões legais nos corpos hídricos, o que resulta em impactos danosos ao meio ambiente.
De que trata o novo Marco Regulatório sobre saneamento básico?
A Lei nº 14.026/2015, do governo federal, é conhecida como o novo Marco Regulatório do saneamento básico. A finalidade principal dessa lei é a padronização das regras e a segurança jurídica para otimizar o investimento e a participação das organizações privadas nas concessões de serviços de saneamento.
O novo Marco Regulatório elimina as prerrogativas das empresas de saneamento estaduais. Tanto empresas privadas quanto públicas podem participar das licitações referentes às concessões. Pela nova lei, as licitações tornam-se obrigatórias.
O marco também criou os blocos de municípios. O tratamento de efluentes sanitários e efluentes industriais em cidades maiores gera mais lucros para a concessionária que o tratamento feito em municípios menores. Com a criação dos blocos de municípios, as concessões estão mais interessantes. Assim, fica mais fácil assegurar o tratamento universalizado.
Isso porque os blocos de municípios têm a oportunidade de contratar serviços de saneamento de forma coletiva. A União disponibiliza apoio financeiro e técnico para que os blocos desenvolvam planos municipais e regionais de saneamento básico.
A lei também criou o Comitê Interministerial do Saneamento, que está sob a presidência do Ministério do Desenvolvimento Regional. Esse comitê é responsável pela articulação institucional entre os órgãos do governo federal que trabalham nesse setor.
Outra medida da lei foi delegar à Agência Nacional de Águas (que também tem vínculos com o Ministério do Desenvolvimento Regional) a função de regular o setor.
O que são as plantas com retrofit?
A existência de uma maior segurança por parte da legislação, com regras mais definidas a respeito das licitações, as empresas privadas se interessam mais em investir no setor. Agilizam a implantação da prestação de serviços de saneamento para alcançar a meta de 90% da população com acesso aos serviços básicos de coleta e tratamento de esgoto até o ano de 2030.
É comum, em nosso país, que a densidade demográfica aumente além do previsto. Como consequência, as estações de tratamento de esgotos não suportam toda a carga recebida. Outro ponto a levar em conta é que podem ocorrer mudanças nos parâmetros de lançamento requeridos pelo órgão ambiental, deixando-os mais rigorosos.
Em casos assim, pode-se procurar o retrofit do sistema de tratamento. Isso significa atualizar e melhorar as tecnologias, substituindo as que já existem por outras mais modernas e eficazes. As plantas com retrofit são uma solução eficaz para enxugar gastos nos cenários modernos e garantir uma gestão mais sustentável.
Retrofit não é somente reconstruir ou restaurar, mas aprimorar o ambiente, preservando a história do lugar e conferindo revalorização a ele.
A necessidade de atualizar a planta de tratamento pode ser resultado do crescimento industrial, das transformações relacionadas aos insumos utilizados na fabricação dos produtos, na entrada de novos itens produzidos pela mesma indústria, pela reutilização da água tratada nas torres de resfriamento ou na produção fabril, com a finalidade de minimizar gastos para atender a outras classes do corpo receptor ou até para automação da planta de tratamento.
Um conceito importante nesse sentido é CAPEX, que se refere ao dinheiro investido em bens de capital, como instalações físicas e maquinário. Quando a empresa se responsabiliza pelos serviços de tratamento de esgoto de determinada região, ela costuma assumir sistemas já existentes e subdimensionados.
As plantas com retrofit são uma boa solução para que a empresa não tenha que fazer altos investimentos em CAPEX. Trata-se, portanto, de uma solução tanto operacional quanto altamente estratégica.
Como a tecnologia da SUPERBAC pode ajudar nesse contexto?
A SUPERBAC desenvolve soluções biotecnológicas que melhoram a capacidade de tratamento e a eficiência nas estações de tratamento de efluentes industriais e sanitários.
Desse modo, as plantas que não se ajustam aos padrões, que estão exalando odores desagradáveis ou que não apresentam uma eficiência estável podem fazer uso da tecnologia para melhorar a eficiência dos reatores biológicos, diminuir os maus odores e a geração de lodo residual, além de otimizar a robustez dos sistemas. A solução é segura, de aplicação fácil e garante a qualidade do tratamento.
A SUPERBAC tem produtos avançados que ampliam o potencial de degradação da carga orgânica nos sistemas biológicos de tratamento de efluentes. Dessa forma, um sistema de tratamento subdimensionado fica apto a assimilar e degradar os poluentes sem ser necessário alterar a concepção do sistema instalado.
Enfim, a tecnologia da SUPERBAC permite que uma estação de tratamento de esgoto (ETE) que tem dificuldades em remover poluentes possa melhorar o desempenho e se ajustar aos padrões legais.
Uma boa vantagem é que as concessionárias podem evitar os riscos das sanções administrativas da legislação ambiental e podem, também, direcionar com mais liberdade seus investimentos, promovendo mais saúde financeira ao fluxo de caixa.
As plantas com retrofit são muito interessantes para o cumprimento do novo Marco Regulatório. Elas agilizam processos e operações a custos mais baixos. São vantajosas para as empresas de saneamento e para toda a sociedade. Contribuem para que o governo atinja suas metas dentro do prazo.
O que acha de conhecer mais a fundo essa tecnologia? Ela será valiosa para seu trabalho. Entre em contato com a SUPERBAC e descubra mais detalhes!
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