O tratamento e o descarte adequado de efluentes industriais é uma das principais preocupações de quem faz a gestão ambiental em uma empresa. Além de todo o impacto ambiental, o não cumprimento das normas estabelecidas pode configurar crime, com sanções que vão de multas pesadas até a prisão dos responsáveis.
Por isso, vamos reforçar porque é importante realizar o tratamento corretor dos efluentes e de que forma fazer isso passo a passo. Boa leitura!
O que são efluentes industriais?
Provavelmente você já tem plena ciência do que são efluentes industriais, mas não custa repassar esse conceito para todos os leitores estarem na mesma página e seguirmos para os tópicos seguintes.
De acordo com a norma da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), efluentes industriais são os despejos líquidos provenientes de áreas de processamento industrial, incluindo principalmente aqueles oriundos de áreas de produção e que comprovadamente apresentam por produtos que foram produzidos ou utilizados dentro da planta fabril.
Vale ressaltar que uma empresa também pode produzir esgoto sanitário comum, ainda que esse apresente características que o diferenciam do efluente industrial.
Assim como acontece nas casas, o esgoto sanitário se caracteriza pelos desejos provenientes de banheiros e cozinhas, que podem ser dispostos em tanques de acúmulos ou fossas.
Quais os principais tipos?
O efluente industrial produzido por cada empresa varia de acordo com os produtos que ela utiliza, com o seu setor de atuação, com os processos de produção empregados ou mesmo com as matérias primas processadas. Por isso, vamos diferenciais os principais tipos de efluentes industriais.
Água de lavagem
É natural que toda a empresa se preocupe com a limpeza das suas instalações, indo do chão de fábrica até os equipamentos utilizados nos diversos processos fabris. Com isso, normalmente tudo é lavado de forma periódica.
Isso obviamente gera uma série de efluentes industriais, que costumam representar boa parte do volume de resíduos gerados por uma indústria. Seja como for, todos eles devem receber o tratamento adequado de acordo com o tipo de material com ele entra em contato.
Efluentes oleosos
Esse tipo de efluente está principalmente em indústrias que lidam de forma frequente com materiais como graxas, lubrificantes e combustíveis ou mesmo óleos comestíveis.
Na maior parte dos casos, esse tipo de resíduo está presente no efluente de forma livre ou emulsionada. Como o nome indica, a parte livre não está misturada a água, enquanto a parte emulsionada está misturada ao líquido.
Efluentes com alta carga orgânica
Presentes em atividades industriais de diversos segmentos, efluentes com altas cargas orgânicas merecem atenção especial, sob o risco de sérios danos ambientais.
Ele é resultado do processamento de material orgânico, muito comum em indústrias de laticínios e frigoríficos. Além disso, pode ser resultado nos resíduos da produção de papel e combustíveis como o álcool e o biodiesel.
Efluentes com metais pesados
Os danos causados por metais pesados são em muitos casos irreversíveis não só para a natureza, como também para a saúde humana. As mais comuns dessas substâncias são o mercúrio, o cádmio, o chumbo, o cádmio e o níquel, entre outros presentes em menores quantidades.
Normalmente, os efluentes de indústrias químicas e metalúrgicas costumam apresentar altos índices de presença de metais pesados, o que exigem um planejamento adequado do tratamento e descarte.
Efluentes com contaminantes emergentes.
Esse tipo de efluente engloba os resíduos que estão contaminados por substâncias que quase sempre não podem ser eliminadas por tratamentos convencionais. Entre elas, estão fármacos, defensivos agrícolas e hormônios. Além das indústrias, hospitais ou mesmo as casas podem gerar tal tipo de resíduo.
Como muitas dessas substâncias não tem limites máximos estabelecidos pela
legislação, a empresa deve sempre considerar a adoção de métodos alternativos de tratamento, que acelere o processo oxidativo desses rejeitos.
Qual a importância de fazer o tratamento adequado?
Os impactos causados pelo descarte inapropriado dos efluentes industriais de qualquer tipo são inúmeros e podem atingir o
meio ambiente em diversas dimensões. Logo de cara, eles podem afetar de forma temporária ou mesmo definitiva características do
solo e da água da região atingida, tornando-as inapropriadas para outras finalidade, incluindo o consumo humano.
Além disso, tais resíduos podem aumentar a incidência de uma série de doenças, muitas delas graves. É preciso considerar também o custo econômico gerado pelo desequilíbrio ambiental e todas as despesas necessárias para fazer a reparação da região atingida, quando isso é possível.
Do ponto de vista legal, a empresa responsável pelo descarte inadequada pode ser responsabilidade pelo dano gerado em diversas esferas da justiça, indo de multas até a prisão dos responsáveis pela gestão do empreendimento.
Se não bastasse as consequências jurídicas, a empresa flagrada com essas atitudes perde reputação frente ao mercado e aos consumidores, que cada vez mais colocam preocupações ambientais no centro dos seus relacionamentos comerciais e hábitos de consumo.
Qual o passo a passo para um tratamento de efluentes eficiente?
O primeiro passo para realizar o
tratamento adequado de um efluente industrial passa por entender sua composição, levando em conta os processos produtivos da empresa. Com isso, torna-se possível determinar quais indicadores devem ser adotados, incluindo parâmetros de avaliação de PH, cor, turbidez e a presença de oxigênio dissolvido.
A partir disso, são definidos os procedimentos para a remoção dos materiais presentes nos efluentes, indo dos sólidos mais grosseiros até o material orgânico suspenso e as substâncias contaminantes.
Na hora de decidir sobre qual processo adotar, vale avaliar como a
biotecnologia pode ajudar a sua empresa a ganhar eficiência e qualidade nessa missão. E a SUPERBAC está preparada para isso, com soluções que empregam para lidar com efluentes industriais.
Essas soluções se dão por meio da aplicação de consórcios biotecnológicos de alta atuação, seja em efluentes gerados pela limpeza de equipamentos e outras intervenções, seja na atuação em sistemas de tratamento de esgoto.
Entre as principais vantagens dessa opção estão a redução da presença de
lodo orgânico, da carga orgânica e de odores desagradáveis, bem como um aumento na capacidade de
tratamento e o enquadramento nos parâmetros estabelecidos pela legislação ambiental.
Os efluentes industriais merecem toda a atenção possível por parte dos responsáveis pela gestão da empresa. Cabe a eles procurar as formas adequadas de lidar com essa questão, de forma eficiente, ágil e sem comprometer as atividades do negócio.
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