Como você já sabe, os efeitos da seca sobre a agricultura são uma das maiores preocupações de qualquer produtor. A aflição que as variações do clima podem gerar tiram o sono de quem depende dele para obter bons resultados, ainda mais em um período que as estiagens parecem cada vez mais frequentes.
Com isso em mente, vale sempre conhecer quais os principais impactos da falta de chuva para diferentes culturas e o que pode ser feito para minimizar os prejuízos enquanto a quantidade de água que cai do céu não se regulariza. Boa leitura!
Quais os principais efeitos da seca no agronegócio?
O período com pouca chuva que atingiu parte do Brasil em 2021 (em especial em estados do Sul e do Centro-Oeste) teve reflexo em diferentes culturas. No começo de 2022, as estimativas eram de que a estiagem prolongada e o calor excessivo
tenham causado prejuízos que alcançaram os R$ 47 bilhões, de acordo com projeções do Governo Federal, órgãos estaduais e produtores. Soja, milho e feijão foram alguns dos cultivos mais afetados.
Para os consumidores, esse impacto vem sendo sentido na elevação do preço de inúmeros produtos, o que contribuiu com a disparada da inflação,
que permanece em mais de dois dígitos há vários meses.
Esse, claro, não é o primeiro período de seca pelo qual os produtores de todo o Brasil atravessa. Contudo, com a aceleração das mudanças climáticas, a expectativa é de que cada vez mais eventos extremos do tipo atinjam todo o planeta.
Isso só torna urgente as medidas de contenção do aquecimento do planeta, como também o devido planejamento para garantir a adaptação necessária ao novo cenário, sem que haja prejuízos significativos a produtividade e a qualidade da produção.
Que cuidados podem ser tomados para atravessar esse período?
Diante de tudo isso, fica claro que períodos de seca trazem impactos sociais e econômicos que vão além do bolso do produtor. Logo, é preciso agir para tomar medidas efetivas, que permitam atravessar as dificuldades desse período, seja agora ou seja quando ele se repetir de novo no futuro.
1. Armazenagem de água e irrigação
Em regiões em que as secas são frequentes, vale sempre considerar a opção pelo investimento em estruturas de armazenamento de água, garantindo o suprimento mesmo em períodos de seca. Entre as opções mais adotadas para isso estão barragens, cisternas ou mesmo poços artesianos.
A escolha varia de acordo com a capacidade financeira de investimento, a dinâmica da bacia hidrográfica da região e o padrão do regime de chuvas habitual.
Em paralelo aos métodos mencionados para armazenar água podem ser implementados sistemas de irrigação, talvez a primeira solução que venha à mente quando se pensa em contornar os obstáculos de uma seca.
Assim, o uso corretor de técnicas de irrigação apropriadas é essencial para garantir a disponibilidade de água suficiente para o desenvolvimento da cultura, reduzindo a chance de prejuízos.
Para obter os melhores resultados, é preciso avaliar qual a dinâmica correta de irrigação de acordo com o cultivo, considerando a quantidade e a periodicidade da oferta de água. Lembre-se sempre de que o excesso de água também pode ser um problema. Além disso, é preciso avaliar qual será a fonte de abastecimento para a irrigação.
2. Culturas resistentes
Muitas espécies vegetais têm maior resistência a períodos sem água. Com isso, elas podem ser opções interessantes para atravessar secas prolongada ou para regiões em que elas são mais frequentes.
Nesse sentido, a tecnologia pode ser extremamente valiosa: com o avanço da ciência, várias espécies vêm sendo manipuladas geneticamente para adquirir maior resistência a adversidades climáticas como a seca.
3. Plantio Direto
Parte do enfrentamento aos efeitos da seca passa por um melhor manejo dos recursos do solo. Assim, o plantio direto pode ser uma solução simples e eficiente para amenizar os impactos da falta d’água no campo.
De forma resumida, o plantio direto é uma técnica onde a semente é lançada em um solo não revolvido (ou seja, sem ter sido arado). É aberta apenas uma pequena cova ou sulco para que a semente seja coberta pela terra.
O processo do sistema de plantio direto envolve a manutenção dos resíduos de culturas anteriores (como palhas ou folhagens). Desse modo, essa cobertura no solo ajuda na retenção de uma maior quantidade de umidade, otimizando a disponibilidade da água disponível. No mais, o solo fica menos exposto a erosão, que contribui com a perda de nutrientes e o assoreamento dos rios.
4. Adoção de modelos de produção sustentáveis
Não dá para negar que garantir o suprimento de produtos básicos para toda a população mundial é um desafio que pode se tornar ainda maior com as mudanças climáticas e os prejuízos que elas podem trazer para a produtividade da agricultura mundo afora.
Logo, para enfrentar períodos de seca também é indispensável pensar na adoção de modelos de produção que sejam sustentáveis, capazes de produzir mais utilizando menos recursos naturais e gerando um menor impacto sobre o
meio ambiente.
Tudo isso envolve a escolha de culturas apropriadas, o
bom uso do solo, a preocupação com a nutrição dos vegetais e a adoção de ferramentas e tecnologias capazes de ampliar a capacidade de produção.
5. Auxílio de soluções biotecnológicas
Em um contexto onde o avanço da ciência pode se reverter em
benefícios para o produtor, a SUPERBAC atua para desenvolver soluções que aliam intervenções nas culturas a processos naturais que elevam a
produtividade e reduzem custos, sempre pensando no equilíbrio ambiental.
Os
fertilizantes SUPERBAC, por exemplo, promovem uma degradação mais rápida da matéria orgânica, garantindo uma maior disponibilidade de micro e macro nutrientes para as plantas.
Além disso, os produtos SUPERBAC são pensados para melhorar a fixação do nitrogênio e auxiliar no processo de recuperação do solo, melhorando aspectos como a textura, a estrutura e porosidade, que podem contribuir para a retenção da umidade.
Com a combinação de tudo isso, é possível agir para enfrentar os efeitos da seca, sempre na expectativa da regularização das chuvas, garantindo os melhores resultados possíveis para todos os tipos de cultura.
Quer saber mais sobre as soluções da SUPEBAC?
Então entre em contato agora mesmo e veja como podemos caminhar junto em busca de uma agricultura mais produtiva e sustentável.
Você também pode gostar
Publicado em 6 de fevereiro de 2024
AMBIENTAL
ETEs: Confira 5 problemas operacionais e veja como resolver
Saiba mais
Publicado em 22 de janeiro de 2024
PET & HOME
4 tipos de desodorizador de ambiente para a sua casa
Saiba mais
Publicado em 22 de janeiro de 2024
PET & HOME
Veja como ensinar o cachorro a fazer xixi no lugar certo
Saiba mais
Publicado em 22 de janeiro de 2024
PET & HOME
Como tirar cheiro de xixi de cachorro do sofá e de estofados
Saiba mais
Publicado em 22 de janeiro de 2024
PET & HOME
Descubra como tirar mau cheiro do ralo do banheiro
Saiba mais
Publicado em 11 de janeiro de 2024
AGRO
Entressafra: 10 práticas essenciais para cuidar do solo
Saiba mais