Atualmente, os resíduos industriais são considerados os grandes responsáveis pelas maiores agressões ao meio ambiente. Devido à intensa atividade industrial, o volume de “sobras” da produção é enorme e, na maioria das vezes, não é devidamente descartado — o que acaba trazendo consequências desastrosas não só para o ambiente, mas também para a saúde pública. O gerenciamento de resíduos industriais é o primeiro passo para reverter a atual situação, possibilitando que as empresas contribuam para um meio ambiente mais saudável. Confira o nosso artigo para descobrir como a classificação de resíduos pode ajudar na gestão ambiental responsável da sua empresa!
O que são resíduos industriais
De acordo com a definição dada pela Resolução nº 313 do Conselho Nacional do Meio Ambiente, pode ser considerado resíduo industrial todo aquele que, cumulativamente:
(i) resulte das atividades das indústrias;
(ii) se encontre nos estados sólido, semissólido, gasoso (quando contido) ou líquido;
(iii) cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia possível.
Em termos simples, é toda a sobra resultante da atividade industrial que não pode ser descartada normalmente na rede de esgoto ou em rios, mares, etc. e exige um método especial para a sua eliminação. A lei destaca, ainda, que também se incluem nessa definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água e aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição. Assim, todo o remanescente da sua atividade que preencher esses requisitos será considerado resíduo industrial.
Caracterização de cada resíduo
O próximo passo é a caracterização dos resíduos, ou seja, identificar as suas principais características. Nesta fase, é necessário analisar todas as particularidades das sobras industriais. Faça um relatório contendo detalhes sobre seus aspectos físicos, químicos, odor, coloração, e tudo mais o que for possível identificar. Esta etapa é importantíssima para a gestão adequada dos resíduos industriais, já que, com base na caracterização realizada, será possível classificá-los de acordo com a sua periculosidade e determinar a sua destinação final adequada.
Os tipos de classificação
Depois de identificar as características dos resíduos, é hora de classificá-los. O resultado da classificação determinará que destinação deve ser dada a cada um dos tipos de resíduo.
De acordo com a norma ANBT NBR 10004, são duas as classes de resíduos: os de classe I – Perigosos, e os de classe II – Não perigosos. Esta última classe, por sua vez, se subdivide em mais duas: os resíduos classe II A – Não-inertes e os resíduos classe II B – Inertes.
Os resíduos de classe I – Perigosos, são aqueles que apresentam algum tipo de periculosidade, que pode ser identificada por meio de características como a inflamabilidade, toxicidade, corrosividade, dentre outras. Para saber detalhes sobre as características dessa classificação, consulte a
NBR.
Já os resíduos da classe II – Não perigosos, são todos aqueles que não possuem as características de periculosidade.
Quanto à subdivisão, os resíduos de classe II A – Não-inertes são aqueles que não se enquadram nem na classe I – Perigosos, nem na classe II B – Inertes. Basicamente, são resíduos que não possuem os aspectos de periculosidade, podendo apresentar características como a combustilidade, a biodegradabilidade e a solubilidade em água. Em síntese, esse resíduo é classificado por exclusão: são todos aqueles que não se enquadram na classe I e na classe II B.
Por outro lado, os resíduos classificados como II B são aqueles que, uma vez submetidos a testes de solubilização, não apresentam nenhum de seus constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água — em síntese, a água continua potável quando em contato com esses resíduos.
Após a classificação, é hora de formular um relatório final. Com todas as informações sobre os resíduos em mão, se torna mais fácil estabelecer técnicas de descarte e identificar métodos de tratamento eficientes, que sequer precisam ser terceirizados. Visite o site da
SuperBAC e conheça as soluções ideais para o seu negócio! E se você ficar com alguma dúvida deixe o seu comentário!
Você também pode gostar
Publicado em 6 de fevereiro de 2024
AMBIENTAL
ETEs: Confira 5 problemas operacionais e veja como resolver
Saiba mais
Publicado em 22 de janeiro de 2024
PET & HOME
4 tipos de desodorizador de ambiente para a sua casa
Saiba mais
Publicado em 22 de janeiro de 2024
PET & HOME
Veja como ensinar o cachorro a fazer xixi no lugar certo
Saiba mais
Publicado em 22 de janeiro de 2024
PET & HOME
Como tirar cheiro de xixi de cachorro do sofá e de estofados
Saiba mais
Publicado em 22 de janeiro de 2024
PET & HOME
Descubra como tirar mau cheiro do ralo do banheiro
Saiba mais
Publicado em 11 de janeiro de 2024
AGRO
Entressafra: 10 práticas essenciais para cuidar do solo
Saiba mais