Como a biotecnologia pode ajudar a reduzir custos na agricultura
Publicado em 27 de setembro de 2019 | Atualizado em 9 de junho de 2022A lida no campo exige inúmeros cuidados — como a manutenção da saúde do solo e o manejo de pragas — para que as culturas se desenvolvam de forma plena e à altura das exigências do mercado. Essas ações envolvem grandes investimentos do produtor e, mesmo assim, nem sempre é possível evitar as perdas econômicas causadas por doenças vegetais, por exemplo. Nesse cenário, reduzir os custos na agricultura é um desafio para o produtor, que não quer comprometer a qualidade de seu cultivo. A solução para esse impasse é levar inovação ao campo. Como? Utilizando a tecnologia para melhorar o desempenho dos processos naturais. Mas como isso funciona, quais são os benefícios e de que maneira colocar em prática essas ações tecnológicas? Continue conosco, porque é sobre isso que falaremos a seguir!
Quais são os benefícios da biotecnologia na agricultura?
Definimos biotecnologia como a união de técnicas inovadoras à manipulação de organismos vivos (ou de seus produtos metabólicos) para o desenvolvimento de novos produtos ou para o melhoramento de diversos sistemas. A aplicação dessa ciência é mais comum do que você possa imaginar e já faz parte do nosso cotidiano, há muitos anos. A biotecnologia é amplamente utilizada nas áreas da biologia, química, genética, saúde, meio ambiente, indústria etc., mas no setor agrícola o seu uso é especialmente revolucionário. Isso se deve ao fato de que aliar ciência ao cultivo de plantas tornou essa atividade significativamente mais eficiente. Há um marco na história para esse momento, chamado de Revolução Verde, que foi a disseminação do conjunto de técnicas inovadoras que aumentassem a produtividade no campo. Entre elas podemos citar a fertilização do solo, a utilização de agrotóxicos, o desenvolvimento de pesquisas em sementes e o uso de máquinas agrícolas. Contudo, a busca por melhores vegetais é antiga e acompanha o ser humano desde que as primeiras comunidades iniciaram o cultivo de alimentos. Por exemplo, ao observar diferenças entre cultivares e promover o cruzamento entre eles, os agricultores conseguiram obter mais grãos de milho em uma mesma espiga e mais espigas em uma mesma planta. A evolução biotecnológica e o aumento do conhecimento sobre a genética dos seres vivos permitiram que, além da quantidade, a qualidade dos grãos fosse impulsionada. Os grãos de milho passaram a ser, então, mais nutritivos e mais resistentes a doenças. A diferença é que, ao longo dos anos, essa seleção foi realizada em laboratório para distribuição em larga escala e, hoje, as sementes beneficiadas são amplamente comercializadas. Mas esse foi apenas um exemplo. Entre os benefícios da biotecnologia para agricultura podemos destacar:- o melhoramento da qualidade das plantas;
- a produção de insumos (fertilizantes, sementes etc.);
- a produção de alimentos mais nutritivos;
- o desenvolvimento de sementes e plantas mais resistentes às pragas, às condições climáticas aos diferentes tipos de solos;
- a elaboração de remédios para os vegetais;
- o desenvolvimento de pesticidas de menor impacto para a saúde humana e para o meio ambiente;
- o aumento da produção por área cultivável, de forma sustentável;
- a redução dos custos de produção.
Como a biotecnologia permite reduzir os custos na agricultura?
Como todo produtor — gestor do campo — bem sabe, a redução de custos na agricultura não envolve apenas diminuir despesas ou investimentos em determinados insumos. O balanço se dá, também, pelo aumento da produção e pela minimização das perdas na lavoura. Por exemplo, o cultivo de uma variedade que amadurece mais lentamente que a convencional permite a diminuição dos custos e das perdas pós-colheita. Além disso, para que uma planta se desenvolva com saúde, é necessário haver um equilíbrio entre os nutrientes do solo e os organismos que vivem nele. Alguns desses seres vivos (invisíveis a olho nu) têm uma ação muito íntima com as plantas, atuando diretamente na melhora da aeração, na retenção de água e na disponibilização de nutrientes, por exemplo. Como mencionamos no tópico anterior, a biotecnologia também é empregada para melhorar o desempenho dos processos biológicos naturais. Dessa forma, ela promove os seguintes benefícios que, juntos, levam à redução dos custos na agricultura.Aumento na produção de alimentos
As sementes geneticamente melhoradas possibilitam a produção de alimentos em grande escala, em menos tempo e em menor unidade de área. Além disso, os cultivares têm maior valor nutritivo.Aumento da produtividade local
O Brasil é um grande produtor agrícola, mas ainda importa alguns gêneros alimentícios. Com o uso da biotecnologia, o agricultor local consegue contornar os desafios do cultivo de certas espécies e aumentar a sua produção.Aumento da fertilização do solo
O uso de fertilizantes biotecnológicos aumenta consideravelmente a fertilidade do substrato, pois eles atuam química, física e biologicamente no processo de recuperação do solo.Diminuição do uso de pesticidas
Para reduzir o uso de pesticidas na lavoura é essencial aumentar a resistência das plantas ao ataque de pragas ou ao desenvolvimento de doenças. Isso pode ser feito, por exemplo, colonizando as suas raízes com organismos benéficos que estimulam o sistema imunológico dos vegetais.Como colocar isso em prática?
Muito bem, agora você já percebeu como a biotecnologia age no campo e deve estar se perguntando como, afinal, reduzir os custos na agricultura. Uma das maneiras mais simples e eficientes é utilizar insumos que atuam em conjunto ao solo e à planta, para melhorar todo o sistema de cultivo e aumentar a produção. Os fertilizantes da SUPERBAC atuam no solo elevando o número de seres vivos microscópicos que promovem a rápida decomposição da matéria orgânica e a disponibilização de nutrientes para as plantas. Mas os benefícios não param por aí. Nossos fertilizantes promovem:- a fixação do nitrogênio (pela quebra do elemento em frações que são mais facilmente absorvidas pela planta);
- a criação de um ciclo virtuoso de recuperação do solo (por ser rico em carbono e ácidos orgânicos);
- a aceleração da decomposição da matéria orgânica (aumentando a oferta de nutrientes);
- a produção de hormônios vegetais de crescimento;
- o fornecimento de micro e macronutrientes;
- o tratamento e a recuperação do solo (melhorando a textura, a porosidade e a estrutura, bem como aumentando a fertilidade e a biodiversidade);
- a solubilização de fósforo e potássio (disponibilizando os nutrientes para melhor absorção);
- a maior capacidade de enraizamento das plantas.